1.12.12

Desengano






Olá Poeta,

Já faz um tempo que não te escrevo... Talvez um ano ou mais. Andei às tontas, andei perdida, de novo. Andei, andei... andei muito!

Andei do Marco Zero até a UFPE, só pra me [te] encontrar, percorri a Caxangá como quem dá um passeio pela manhã, mas com aquela certeza de que havia algo errado e que só a solidão e o cansaço poderiam me curar, às vezes eu preciso estar só para poder me [te] encontrar ou, pelo menos, continuar acreditando...

Sinto sua falta. Diariamente me confronto com a falta de fé.
Tentando ser feliz, às vezes acho que não vai dar. Não sem você.

Vejo rosto que cruzam comigo pelos caminhos que sigo, e não vejo ninguém. Prometi a mim que ficaria bem para estar pronta quando a verdadeira felicidade se fizer real, neste tempo ou em outro. Às vezes acho que não vai consigo... me perdoe.

Outra vez triste, novamente melancólica. Sou a dor de um amor que só existe em mim.


Com todo meu amor.







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