Aos pedaços...






Gostaria de ser inteira, ma
s aos pedaços me apresento, dos pedaços me refaço e me reinvento num vitral, apenas refletido neste espelho.

Na mudança de um blog para outro, quis mudar mas sem esquecer do que já havia sido dito. Recomeçar é o que faço desde tempos antigos. Não um hábito, apenas a necessidade de sobrevivência. Aqui guardo medos, inseguranças e muita, muita esperança de dias mais belos.

"Amo como ama o amor. Não conheço nenhuma outra razão para amar senão amar. Que queres que te diga, além de que te amo, se o que quero dizer-te é que te amo?" Fernando Pessoa.
Falar de amor é fácil e bom, falar de amor é um quê assim de sonhar escrevendo, é como voar sem sair do chão. Em constante estado de paixão, esqueço o medo e dou asas ao desejo de voar cada vez mais alto.

Pessoa escreveu, certa vez, que o coração é um "Comboio de Corda". O coração, esse mecanismo complicado que bate mais forte à cada nova sensação, que parece transcrever (fisicamente) o que só a mente entende. Versos mal-versados para um sonho de livrinho.

Nesse balaio cabe tudo que não cabe em lugar algum, colcha de retalhos que só o Tempo, esse velho ranzinza, sabe onde é seu lugar.

Dilemas e desafios de quem tá começando a realizar o sonho de sonhar a realidade.


Há dias em que a panela fica vazia. Há coisas que, por mais comuns e cotidianas, nos inquietam e indignam.




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