Um momento.
Construí
Um raro momento.
Sou ser sincera e não quero jogar com ninguém. Não quero manipular as coisas, muito menos ser manipulada para mostrar a quem quer que seja o que sinto.
Sou ser sincera e não quero jogar com ninguém. Não quero manipular as coisas, muito menos ser manipulada para mostrar a quem quer que seja o que sinto.
Desejo guardado como choro 'engolido'. Tá ali. Não passa, não acaba. Só aumenta.
Um toque e o que é certo torna-se variável, maleável no mesmo instante em que eu me torno uma hipócrita.
O que é bom pra mim é ruim para todos os que me cercam, transbordo de palavras e não há com quem eu possa falar sem ser condenada como uma 'traidora'. Por isso, evito, e me calo.
Quem dera fosse fácil. Enfrentaria tudo o que fosse preciso e aceitaria as consequências, mas não é assim que é, então só resta rir e agradecer pelas amizades cotidianas, aproveitar os raros momentos em que me é permitido amar ou, quem sabe torcer pra ser forte o suficiente da próxima vez.
Perder é o risco que se corre ao se amar alguém. No meu caso nem chegar a ter.
É um amor que sobrevive. Contra a minha vontade.
E, por mais que eu tente, Eros não se contenta em apenas ser.