8.11.14

Súplica


Naquele vale de lágrimas,
onde solidão e insulto
são recorrentes respostas
à prudencia e sensatez,
a fraqueza e a loucura
constroem longas teias.

São rainhas, aranhas, abelhas...
Não param,
fiam,
tecem,
trabalham.
Destroem cada vã esperança
numa vida sã.

E eu desço,
esqueço,
peso e padeço.
Peço,
desfaleço e, enfim,

desapareço.

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